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8 lições que aprendi em 8 anos sendo designer

  • Foto do escritor: Caroline Kuhnen
    Caroline Kuhnen
  • 8 de set.
  • 3 min de leitura

Oito anos atrás, quando comecei minha jornada no design, eu não tinha ideia de quantos caminhos essa escolha abriria. Desde o primeiro contato com softwares até a gestão de projetos complexos, cada fase foi marcada por aprendizados que transformaram não só minha profissão, mas também a forma como enxergo o mundo.


O design é um meio de criar conexões, traduzir intenções e dar vida a ideias. Hoje, ao olhar para trás, vejo que cada desafio e cada vitória me ensinaram algo que carrego até hoje.


Designer Caroline Kuhnen

Aqui estão as 8 lições mais valiosas que aprendi nesses 8 anos:



1. A escuta é tão importante quanto o traço

Antes de abrir qualquer arquivo em branco, aprendi que o primeiro passo é escutar. Mais do que entender o que o cliente pede, é necessário compreender suas dores, sua história e o impacto que ele deseja causar.


O design ganha força quando nasce desse diálogo, porque não é sobre impor soluções visuais, mas sim sobre criar algo que faça sentido para o público alvo.



2. Clareza no processo gera confiança

O cliente valoriza tanto o processo quanto o produto final.


Explicar cada etapa com transparência,estar em contato, mostrar caminhos, justificar escolhas e envolver o cliente no processo é o que constrói confiança e credibilidade. Mais do que mil promessas, é a clareza que fideliza.



3. Um design bem feito é aquele que funciona

A estética encanta, mas sozinha não sustenta. O design só se completa quando cumpre sua função.


Beleza e usabilidade caminham juntas. Não adianta criar algo visualmente incrível se, no dia a dia, aquilo não é funcional. O bom design é aquele que entrega valor real.



4. Criatividade floresce quando existe disciplina

Durante muito tempo, eu acreditei que boas ideias surgiam de momentos de inspiração. Hoje, entendo que a criatividade não é um lampejo, mas sim um hábito cultivado.


Ela nasce da repetição, da pesquisa, da prática constante. É quando existe disciplina que as grandes ideias encontram espaço para florescer.



5. Design é investimento, não custo

Essa foi uma das lições mais difíceis de internalizar e de transmitir aos clientes. Design não é gasto supérfluo, é estratégia.


Uma identidade visual e comunicação consistente gera credibilidade, fortalece a marca e abre portas para oportunidades. Empresas que entendem isso veem o design não como despesa, mas como um ativo de crescimento.



6. A autenticidade é mais forte do que a tendência

As tendências podem ser sedutoras, mas são passageiras.Marcas sólidas não se constroem em cima de modismos, mas de autenticidade.


Seguir a essência de uma marca é o que garante longevidade e relevância, mesmo em um mercado em constante mudança.



7. Processos estruturados liberam a criatividade

Pode parecer contraditório, mas ter método dá liberdade. Quando existe organização, o espaço para experimentar aumenta.


Um processo bem estruturado não engessa, mas oferece segurança para que a criatividade flua sem medo de se perder pelo caminho.



8. O design serve à marca, não ao ego

Talvez essa seja a lição mais importante. O design não existe para alimentar preferências pessoais do designer, mas para servir à marca e às pessoas que a consomem.


Cada escolha, seja cor, tipografia, símbolo, ícone ou fotografia precisa nascer de um propósito, não de uma vaidade. No fim, não é sobre nós, mas sobre a mensagem que a marca precisa transmitir.



Conclusão

Foram 8 anos de carreira, e cada um deles trouxe aprendizados que hoje se transformam em orgulho e motivação para seguir criando com intenção.


O design me ensinou a ser mais empática, mais estratégica e, acima de tudo, mais humana. Tenho certeza de que os próximos anos trarão novos desafios e lições, mas uma coisa permanece: o compromisso de criar com propósito.


 
 
 

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